sexta-feira, 10 de junho de 2011

Considerações de Equipe

Criamos este blog no intuito de registrar pesquisas sobre a fotossíntese para resultar num produto final após estudo de tal fenômeno. Para este, pretendemos desenvolver, em uma caixa de papelão, um experimento que demonstre a importância do sol no processo da transformação de CO2 em O2. Pegaremos uma caixa e a dividiremos em duas partes, cada qual com um copo plástico com algodão e um grão de feijão dentro, e analisaremos a diferença entre o que se manteve afastado e o que estava sendo regado e exposto ao sol. Após tal experimento, veremos claramente os recursos utilizados pelas plantas no processo que foi o nosso foco durante o ano.

Fotossistemas

Os fotossistemas são complexos proteicos envolvidos na fotossíntese. Podem ser encontrados nos tilacóides de plantas, algas e cianobactérias, ou em membranas citoplasmáticas de bactérias fotossintéticas. O fotossistema (ou centro de reação fotossintético) é uma enzima que utiliza a luz para reduzir moléculas. Este complexo proteico membranar é composto por diversas subunidades e contém numerosos cofactores. 

Nas membranas fotossintéticas, os centros de reação providenciam a força matriz para a cadeia transportadora de elétrons e de prótons. Quando a luz é absorvida por um centro de reação, uma série de reações de oxidação são iniciadas, levando à redução de um aceitador terminal. Existem duas famílias de fotossistemas: centros de reação do tipo I (nos cloroplastos e em bactérias verdes sulfurosas) e centros de reação do tipo II, nos cloroplastos e em bactérias púrpuras não sulfurosas. 

Cada fotossistema pode ser identificado pelo comprimento de luz ao qual é mais reativo e pelo receptor final de elétrons. Os fotossistemas de tipo I, usam um complexo proteico ferrossulfuroso do tipo ferredoxina, como aceitadores finais de elétrons. Os fotossistemas II movimentam elétrons para uma quinona. Ambos os tipos de centros de reação estão presentes em cloroplastos e em cianobactérias, trabalhando em conjunto para a formação de uma cadeia fotossintética capaz de extrair elétrons da água, liberando oxigênio como subproduto. 

Historicamente, o fotossistema I foi nomeado desta forma visto que foi descoberto antes que o fotossistema II. A numeração não representa a ordem pela qual os elétrons fluem. 

Quando o fotossistema II absorve luz, os elétrons na clorofila do centro de reação são excitados para um nível de energia mais elevado e são captados pelo aceitador primário de elétrons. Para compensar a deficiência, outros elétrons são extraídos da água, através de fotólise ou por via enzimática, sendo depois direcionados para a clorofila. 

Os elétrons fotoexcitados viajam para o fotossistema I, através da cadeia transportadora de elétrons existente na membrana tilacoidal. Esta queda de energia é controlada (o processo todo é denominado quimiosmose). 

Quando o elétron chega ao fotossistema I, preenche a deficiência eletrônica da clorofila do centro de reação do fotossistema I. A deficiência é devida à fotoexcitação dos elétrons que são novamente sequestrados numa molécula, neste caso a do fotossistema I. 


Resumo: Fotossistema é uma enzima que reduz moléculas, ou seja, transporta elétrons e prótons, e possui um centro de reação. Existem dois tipos de centros de reação: o tipo I e o tipo II. O fotossistema I é o aceitador final dos elétrons, e o fotossistema II é o responsável por transportar os elétrons para uma quinona (composto benzênico). Os dois tipos de centros de reação trabalham em conjunto para formar uma cadeia fotossintética que extrai elétrons da água, assim liberando oxigênio como subproduto.


Julia Müller  nº 28

Fatores Limitantes da Fotossíntese

Intensidade luminosa
A partir de baixa intensidade luminosa, medida pela liberação de gás oxigênio, a fotossíntese aumenta de forma linear conforme o suprimento de luz até atingir um limite, chamado platô ou região de saturação luminosa. A região representada pela letra X corresponde à região limitada pela luz.

Temperatura
As reações na região limitada pela luz não são sensíveis à temperatura. Em condições ideais de luminosidade e concentração de gás carbônico a taxa de fotossíntese tende aumentar conforme a temperatura aumenta, porém quando esta fica muito alta, pode causar danos para a fotossíntese e para a planta.

Gás Carbônico
Em regiões limitadas pela luz, se acrescentarmos mais gás carbônico podemos perceber um aumento na taxa de fotossíntese. A concentração deste gás na atmosfera varia entre 0,03 a 0,04% e isso não é suficiente para a planta utilizar na fotossíntese. Por isso o CO2 é considerado fator limitante da fotossíntese. Chamamos de ponto de compensação de CO2 o momento em que o consumo de gás carbônico na fotossíntese equivale ao liberado pela planta na respiração e varia conforme a espécie considerada.


Resumo : Fatores que limitam a Fotossíntese, como a luminosidade, temperatura e o gás carbônico. Dependendo da quantidade que a planta ganha ela fará ou não uma boa fotossíntese. 

Luiza Guariza nº 33 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Estrutura do Cloroplasto

Pesquisa : http://www.infoescola.com/biologia/fotossintese/






Resumo : As plantas realizam a fotossíntese com a intenção de produzir seu próprio alimento e por conseqüência liberar oxigênio, essencial para a nossa vida.
A fotossíntese ocorre em organelas denominadas cloroplastos que se encontram no mesofolio foliar. Nele está contido o envelope, o estroma, os granas, as lamelas e as tilacóides.
As lamelas e os granas têm como função converter a radiação emitida pelo sol com a participação de pigmentos fotossintéticos. Já o estroma possui a função do produzir carboidratos, aminoácidos, entre outros; além da fixação do gás carbônico.
Os pigmentos fotossintéticos são a clorofila (coloração verde-azulada) e os carotenóides (coloração alaranjada). A clorofila é dividida em A e B, a clorofila A é caracterizada quando os organismos possuem a cor verde-azulada e absorvem luz na região próxima do azul ao violeta (fótons). A clorofila B é caracterizada em ser considerada uma pigmentação “acessório” juntamente com os canóides, pois não transforma a radiação solar em energia e é presente principalmente em maior quantidade nas plantas de sombra.

Vitoria Valente - nº 52 

A Fotossíntese e a Medicina

A luz pode ser altamente maléfica se não for devidamente controlada, temos como exemplos os inúmeros casos de câncer de pele. As plantas tem que absorver luz com o mínimo de dano para ela mesma. A compreensão das causas dos danos causados pela luz e os mecanismos naturais de proteção, pode beneficiar-nos em áreas alheias à fotossíntese como a medicina. Por exemplo, algumas substâncias como a clorofila tendem a localizar-se em tecidos tumorosos. A iluminação destes tumores causaria um dano fotoquímico, que poderia matar o tumor sem conseqüência para o tecido em perfeito estado. Outra aplicação médica é a utilização de substâncias semelhantes à clorofila para delinear a área cancerígena do tecido em perfeito estado. 
Danos fotoquímicos ao tecido em perfeito estado não ocorrem, pois os princípios da fotossíntese foram utilizados para converter a energia absorvida em calor.


Resumo: O link acima contém informações cujo principal tema é a fotossíntese na medicina, sua importância para essa ciência. Primeiramente, é feita uma introdução das utilidades e relações de tal fenômeno com a medicina, como o exemplo claro que muita luz, pode causar danos de saúde ao ser humano, como o tumores malignos na pele, enquanto as plantas também precisam controlar a quantidade de luz que absorve para que não as danifique também. Também há informações sobre os fatores que influenciam na fotossíntese, em relação as variantes de temperatura e os efeitos causados.

Paola Barros Pupo nº40 

Etapas da Fotossíntese (Parte 2)

Fazem parte da fotofosforilação acíclica dos dois tipos de clorofila, sendo chamadas de clorofila A e clorofila B.

Os fótons de luz são absorvidos pela clorofila B, aumentando a quantidade de energia de seus elétrons.

Os elétrons ficam agitados e passam a se mover com freqüência, até que eles saem da clorofila e são captados pelos transportadores plastoquinona e citocromos. Neste momento ocorre a liberação de energias, que é usada na formação da molécula de ATP.

Os elétrons não voltam para a clorofila B, eles vão até a clorofila A (por isso o nome acíclica), onde há a ferrodoxina, que transporta os elétrons para o NADP, deixando a cromatina B privada dos mesmos. Porém, durante o processo da fotólise da água, a cromatina B recupera os elétrons.

No processo da fotólise da água, ocorre a ação da luz que faz com que as moléculas de água se quebrem, formando íons H+ e OH.

Com isso ocorre a liberação de oxigênio para a atmosfera, e a passagem átomos de hidrogênio para o NADP.

Cada enzima de NADP só tem capacidade de receber dois elétrons e dois átomos, que origina o NADPH²



Referencia : http://www.colegioweb.com.br/biologia/etapas-da-fotossintese.html


Resumo : Fazem parte da fotossíntese dois tipos de clorofila chamados de A e B. Os fótons são absorvidos pela clorofila B, aumentando a quantidade de energia presente nos elétrons. Quando os elétrons se movimentam rapidamente até saírem da clorofila, sendo capitados e levados pelos transportadores plastoquinona e citocromos, que libera energia na formação da molécula ATP. Os elétrons acabam não voltando para a clorofila B, indo apenas para a clorofila A, onde contem a ferrodoxina, que transporta os elétrons para o NADP, deixando a clorofila B privada dessas substancias. O processo de fotólise da água, ocorre quando a luz solar faz as moléculas de água se quebrarem formando H+ e OH, liberados nas substancias da planta.


Larissa Moreira Martins - nº 30